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Segurança Pública

Comandante do DOF quer tecnologia e inteligência no combate ao crime em Mato Grosso do Sul

Tenente-Coronel Wilmar Fernandes assumiu recentemente o Departamento que é um dos mais importantes no Estado

Vivianne Nunes
Especial para o Capital News

DOF

Vamos “melhorar o que já é muito bom”, diz comandante do DOF sobre missão

Tenente Coronel Wilmar Fernandes assumiu comando no dia 22 de março

Com vasta experiência na área da Segurança Pública, tendo passado inclusive pelo comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Polícia Militar Rodoviária, além do Batalhão do Choque, o tenente coronel Wilmar Fernandes assumiu recentemente o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) em Dourados com o intuito de usar a tecnologia e a inteligência no combate ao crime.

O comandante falou sobre o assunto na manhã desta segunda-feira em entrevista ao programa Rádio Livre, da 104,7 FM.

“Chegar ao posto de tenente-coronel e ter a oportunidade de comandar o Departamento de Operações de Fronteira é muito gratificante. Uma unidade, sem dúvida, com muita história e a intenção é contribuir com nosso trabalho, o que nos deixa muito honrado”, comentou o comandante.

Com 37 anos de existência, o DOF atua em toda a linha de fronteira Brasil-Paraguai, Brasil-Bolívia, desde o Pantanal, Corumbá, margeando a fronteira até Mundo Novo na divisa com o Paraná e até 150 quilômetros para dentro do Mato Grosso do Sul.

DOF

Vamos “melhorar o que já é muito bom”, diz comandante do DOF sobre missão

Tenente Coronel Wilmar Fernandes assumiu comando no dia 22 de março

“O DOF já tem um trabalho sedimentado, os padrões de procedimento estão bem reformados e agora devemos ir atrás de novas tecnologias, novas estratégias de inteligência para atividade”, comentou,

O comandante explica que o trabalho é feito de forma conjunta com outras forças, como é o caso da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e própria Polícia Civil, já que o Departamento de Fronteiras (Defron) fica dentro do mesmo espaço que o DOF em Dourados, uma parceria que segundo ele existe desde 1987 e tem sido de muito sucesso desde então.

Por se tratar da região de fronteiras, crimes de contrabando e descaminho são muito frequentes. “Sabemos que o Estado vizinho tem sido fornecedor, já que o turismo de compras é muito grande ali, o que faz com que muitos transformem os produtos em um comércio ilegal, já que não atendem aos requisitos de pagar os devidos tributos”, explicou. Segundo ele, esse é um dos maiores crimes organizados na fronteira. Outro produto que tem entrado ilicitamente no País pelo Estado e tem sido veementemente combatido são os agrotóxicos. “Não é permitida a entrada desses produtos e eles acabam tentando adentrar de forma irregular”, explicou.

DOF

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Coronel Adib Massad: A lenda

Por seis anos seguidos do DOF, antigo Grupo de Operações de Fronteira (GOF), foi comandado pelo coronel Adib Massad, falecido em 2021, homem conhecido por ter feito história no Departamento com 31 anos de carreira, um dos mais respeitados servidores da Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, conquistando inúmeros méritos pelos relevantes serviços prestados à sociedade.

Wagner Guimarães

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Coronel Adib

Destacado como uma lenda na fronteira, era conhecido por sua dureza no combate a criminalidade e o atual comandante lembra com emoção a memória deste policial: “Quando vi a galeria de ex-comandantes com a foto do coronel Adib, um oficial de polícia tão importante para o nosso Estado, histórico, A Lenda, como costumamos chamar, ainda me emociono porque continuar um trabalho que foi iniciado por ele. Manter a segurança da nossa fronteira é muito desafiador e também nos provoca a sensação de que temos que continuar. Não podemos esmorecer, temos que manter essa força que ele trouxe para a região de fronteira que na época precisava muito. Ele foi lá e resolveu e estando lá, queremos continuar resolvendo”, afirmou.

De acordo com ele, a experiência de ter comandado o Batalhão de Operações Especiais [BOPE] e o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária agregou bastante conhecimento já que nessas unidades, já atuava na fronteira. “Hoje podemos utilizar o que já foi vivido”, inclusive com a especialização de treinamento.

A aquisição de um helicóptero também foi destaque durante a entrevista como um investimento alto e de contrapartida muito positiva. “Não tem como mensurar porque a capacidade de abrangência da área a ser policiada é muito maior perto do que que podemos fazer com uma viatura em solo”, comentou. Além disso, incêndios florestais, socorro de vítimas de acidente de trânsito em estradas ou até mesmo em zona rural e locais de difícil acesso também podem ter o apoio da segurança pública.

Um hangar está sendo construído para abrigar a aeronave em Dourados e facilitar o deslocamento. A aposta em tecnologia tem sido grande e o uso de drones também deverão ser testados brevemente como forma de melhorias deste trabalho.

Rádio Livre - 08/04/2024


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