Fotos MPT-MS

Criação de abelhas, além de benéfica para a natureza, ajuda famílias ribeirinhas do Pantanal
A produção de mel está virando alternativa de renda para algumas famílias do Pantanal sul-mato-grossense que, desde o início do ano têm recebido treinamento e materiais para a atividade. Os novos apicultores vivem na Ilha do Mato Grande, local remoto às margens do rio Paraguai, distante três horas de barco da cidade de Corumbá. Trata-se do programa Oásis, fruto de parceria do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) e a Ecologia e Ação (Ecoa), organização que há 33 anos atua na preservação do Pantanal.
A iniciativa destinaou mais de R$ 23 mil para aquisição de insumos e equipamentos para o sistema de produção apícola, transporte e entrega dos materiais e contratação de um apicultor responsável pelo treinamento, assistência e monitoramento das famílias beneficiadas. A verba provém de sentença proferida em ação civil pública ajuizada pelo MPT, após a constatação irregularidades trabalhistas em uma fazenda no município de Paraíso das Águas (MS).
Após os incêndios e seca que atingiram a região nos últimos anos, fontes de renda como pesca e coleta de iscas foram bastante impactadas. Nesse cenário, a apicultura é considerado uma "luz no fim do túnel" por Nilza de Arruda, de 60 anos, matriarca da família ribeirinha beneficiada. Ela acredita que a criação de abelhas também pode ajudar na recuperação da natureza. "O Pantanal também ficou doente. Ter abelhas e produzir o mel é um jeito de cuidar da natureza, ajudar a recuperar nosso Pantanal e ter uma renda que talvez não precise mais mexer com pesca, com isca", disse a dona Nilza.
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