Campo Grande 00:00:00 Quarta-feira, 10 de Setembro de 2025


Legislativo Terça-feira, 09 de Setembro de 2025, 18:22 - A | A

Terça-feira, 09 de Setembro de 2025, 18h:22 - A | A

SOLICITAÇÃO

Senador Nelsinho Trad articula inclusão das canetas emagrecedoras no SUS

Segundo a assessoria, a intensificação do pedido aconteceu após a OMS considerar o medicamento essencial

Flávio Veras
Capital News

O senador Nelsinho Trad (PSD-MS), médico e parlamentar, é o principal articulador da iniciativa de inserir, no escopo de medicamentos gratuitos distribuídos pelo Sistema ùnico de Saúde (SUS), as chamadas “canetas emagrecedoras”, a base de semaglutida e tirzepatida. Segundo a assessoria do senador, o reforço no pedido junto ao SUS se deve após a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicada na última semana, de inserir fármacos à base de na lista de medicamentos essenciais.

Ainda de acordo com a assessoria, há poucos dias, o parlamentar se reuniu com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, quando reforçou os argumentos em favor do acesso coletivo aos medicamentos. A pauta incluiu a necessidade de abrir caminho para a produção nacional e negociação de preços junto às indústrias farmacêuticas.

Na ocasião, o ministro Padilha anunciou a publicação de edital especial pela Anvisa, voltado ao registro de medicamentos à base de semaglutida e liraglutida, e destacou que a prioridade é ampliar a concorrência e facilitar a entrada de genéricos, o que pode reduzir os valores de mercado e facilitar o acesso futuro pelo SUS. 

No Congresso, o senador Nelsinho Trad defende que “a prevenção por meio dos novos medicamentos pode gerar economia ao SUS e desafogar a rede, especialmente no tratamento de diabetes, hipertensão e complicações cardiovasculares”. 

Dados referenciados pelo parlamentar apontam custo elevado das doenças crônicas para o sistema — mais de R$ 20 bilhões por ano somente com diabetes e obesidade — e indicam que a incorporação das canetas poderia representar redução desse impacto em médio prazo, conforme experiências de países que já implementaram a tecnologia. 

O senador afirma ainda que o reconhecimento global da OMS legitima o debate nacional e exige resposta ágil do Executivo. “O Brasil não pode ficar alheio à tendência internacional, especialmente diante da epidemia de doenças crônicas que pressionam o orçamento público”, expolicou.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS