Campo Grande 00:00:00 Terça-feira, 22 de Julho de 2025


Economia Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 13:25 - A | A

Terça-feira, 22 de Julho de 2025, 13h:25 - A | A

Câmara de Dirigentes Lojistas

Novo Hotel Campo Grande simboliza renascimento do Centro com investimento e dignidade, diz CDL

Presidente da entidade defende revitalização responsável e critica soluções improvisadas

Elaine Oliveira
Capital News

A reabertura do tradicional Hotel Campo Grande, agora sob gestão da rede Slaviero, representa mais do que a volta de um empreendimento ao Centro da Capital: simboliza, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campo Grande, a vitória do planejamento e da responsabilidade sobre soluções improvisadas.

“A transformação do antigo hotel em um novo empreendimento de qualidade mostra o que sempre defendemos: o Centro pode e deve ser revitalizado com responsabilidade e visão de futuro. Não se trata de ser contra a moradia, mas a favor da dignidade. Hoje temos um projeto que gera emprego, respeita a cidade e devolve vida à região”, afirma Adelaido Vila, presidente da CDL.

O prédio, que por anos esteve desativado, recebeu investimento de R$ 50 milhões e volta a operar com expectativa de gerar 200 empregos diretos, movimentando o comércio local e impulsionando o turismo. Para a entidade, trata-se de um “divisor de águas” para o Centro da cidade. 

Reprodução

Comerciantes acatam decreto do Governo de Mato Grosso do Sul até nova avaliação

Presidente da CDL Adelaido Vila

A CDL relembrou o debate de 2019, quando foi contrária à proposta de transformar o antigo hotel em moradias populares. A decisão gerou críticas, mas a entidade afirma ter mantido coerência. “Nossa crítica nunca foi à classe social dos moradores, mas sim à precariedade da solução. Não é digno adaptar, às pressas, um hotel em desuso para uso habitacional, sem respeitar as diferenças entre uma estrutura hoteleira e a complexidade da vida familiar cotidiana”, pontua a nota da CDL. 

Para a entidade, o debate atual mostra que o Centro não precisa ser palco de disputas entre comércio e habitação. “Ele pode e deve ser os dois, desde que com planejamento, investimento e respeito à função social do espaço urbano”, destaca Adelaido.

A CDL conclui reafirmando o compromisso com um projeto de revitalização que una comércio forte, habitação de qualidade, turismo ativo, segurança e mobilidade urbana. “É essencial reunir quem gera renda, quem empreende, quem mora e quem planeja a cidade em um projeto comum”, finaliza.

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS