O Mato Grosso do Sul está sob alerta de baixa umidade do ar, com índices abaixo de 30% em todo o território, segundo a Climatempo. A cidade de Amambai registrou apenas 9%, o menor nível do estado, comparável ao clima de deserto. "Esse cenário representa risco direto à saúde e às florestas", informou o Inmet, que prevê continuidade do tempo seco nos próximos dias.
A falta de chuva e a presença de uma massa de ar seco são as principais causas do fenômeno. Segundo o Inmet, a umidade deve seguir entre 12% e 20%, faixa considerada de alerta. “Essa condição potencializa incêndios florestais e agrava doenças respiratórias”, destacou o órgão em nota ao Capital News.
Além da umidade baixa, o calor intenso agrava a situação. Nesta quarta-feira (10), Coxim marcou 38,8°C, seguida por Corumbá (38,6°C), Aquidauana (38,3°C) e Campo Grande (36°C). “A combinação de sol, vegetação seca e ar quente é combustível para incêndios”, reforçou o boletim meteorológico.
A Organização Mundial da Saúde recomenda um mínimo de 60% de umidade. Abaixo disso, surgem problemas como sangramento nasal, olhos secos, dores de cabeça e crises respiratórias. “Hidratação e cuidados com o ambiente são essenciais nessa época”, alerta o médico pneumologista Henrique Britto.
Para reduzir os impactos do tempo seco, Britto sugere: “Beber bastante água, evitar atividades físicas ao ar livre, não se expor ao sol nas horas mais quentes, usar hidratante e umidificar os ambientes.” Em caso de dúvidas, a população pode procurar a Defesa Civil pelo 199 ou os Bombeiros pelo 193.
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