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Nota Oficial

Prefeitura de Campo Grande deve recorrer de decisão que suspende multa

Suspensão ocorre após questionamento sobre contrato vencido da Agetran

Viviane Freitas
Capital News

Por meio de nota oficial, a Prefeitura de Campo Grande informou que “não foi intimada e, tão logo ocorra a intimação, adotará as medidas legais cabíveis, por meio da Procuradoria-Geral do Município, para recorrer da decisão” que suspendeu a aplicação e cobrança das multas de trânsito. A decisão foi motivada por ação do vereador Marquinhos Trad (PDT), que contestou o Contrato 13/2018 da Agetran, responsável pelo sistema de radares.

O vereador afirmou que “o contrato expirou em setembro de 2024 e vinha sendo prorrogado, ultrapassando o limite legal de cinco anos”. Mesmo assim, a Agetran seguiu aplicando multas. “Pedi esclarecimentos em dois ofícios diferentes, mas não obtive resposta.” Ele também destacou que “o Consórcio Cidade Morena tem uma dívida de R$ 5 milhões reconhecida pelo município e, desde o fim do contrato, foram aplicados R$ 33 milhões em multas.”

Na decisão, o juiz Flávio Renato Almeida Reyes explicou que “o reconhecimento de dívida é ato que recai sobre o passado, e não sobre o futuro”. Por isso, ordenou que a Agetran suspenda o pagamento da dívida ao Consórcio e interrompa a aplicação e cobrança das multas por radares.

Mesmo com a suspensão, a Prefeitura reafirmou que “deve recorrer da decisão para garantir a continuidade do serviço essencial de fiscalização do trânsito, cuja licitação foi aberta em abril de 2023 e o novo contrato será assinado em outubro de 2025.”

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