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POSIÇÕES

Políticos de Mato Grosso do Sul usam as redes para reagir a condenação de Jair Bolsonaro

Bolsonarista falam em perseguição, enquanto a esquerda avalia que foi feita a Justiça

Flávio Veras
Capital News

O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), foi condenado a 27 anos e três meses de prisão e outros sete réus foram condenados por participação na tentativa de golpe de Estado em 2022. Com a sentença, diversos políticos de Mato Grosso do Sul se pronunciaram sobre a sentença com diferentes reações. 

A ex-ministra de Bolsonaro e hoje senadora Tereza Cristina (PL), classificou como injusta e falou em reverter o que classificou como situação absurda. 

“O presidente Bolsonaro foi alvo hoje de grande injustiça, com pena altíssima! Minha total solidariedade a ele e sua família. Vamos seguir lutando e trabalhando para corrigir esse grave erro. Vamos seguir trabalhando para reverter essa situação absurda”, postou na rede social.

Já o ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que em breve assumirá o comando do PL em Mato Grosso do Sul, publicou uma nota do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.

Valter Campanato/Agência Brasil

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Jair Bolsonaro

“Que dia triste para o Brasil. O Supremo Tribunal Federal condena o presidente Jair Bolsonaro, um homem honesto, que sempre trabalhou pelo bem do povo brasileiro e que liderou um governo sem corrupção. Esta condenação entra para uma das páginas mais sombrias da nossa vida política. Uma injustiça que não será capaz de apagar o legado de Bolsonaro: um governo íntegro, a defesa intransigente da liberdade e a coragem de colocar o Brasil acima de tudo. Nosso eterno presidente segue sendo o maior líder da direita brasileira e um dos maiores do mundo”, diz um trecho do pronunciamento. 

Já o atual governador do Estado, Eduardo Riedel (PP), até o momento desta publicação não se pronunciou. Quem também não abordou o assunto foi a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP).

Bancada federal

O senador Nelsinho Trad (PSD) elogiou o voto do ministro Luiz Fux, contra a condenação. Soraya Thronicke (Podemos), também não se pronunciou. 

O deputado Marcos Pollon (PL) postou que o sistema jurídico permite que a defesa recorra, especialmente quando não há unanimidade na condenação. “Como houve um voto divergente, ainda cabem embargos. Isso significa que o processo pode ser revisado e analisado de novo”, destacou. 

Rodolfo Nogueira (PL) disse que o STF acaba de mostrar ao mundo sua face mais imoral. “Num julgamento fraudulento, condenaram um inocente: Jair Bolsonaro. Esse julgamento trata-se de um teatro armado, com um enredo e um final escritos há muito tempo. Pois nunca houve tentativa de golpe. O verdadeiro golpe partiu da própria corte, que hoje enterra a democracia brasileira. Dos 4 ministros que votaram até agora, apenas Fux teve coragem de enfrentar a farsa, expondo a trama contra o maior líder político da história do Brasil e contra todos os brasileiros de bem”, disse. 

Opositores comemoram 

O deputado governistas elogiaram a decisão do STF. Um deles foi o atual presidente do PT de Mato Grosso do Sul, Vander Loubet. "A democracia brasileira é soberana. Quem atenta contra o Estado Democrático de Direito deve responder por seus crimes. A condenação de Bolsonaro e seus aliados pelo STF reforça que ninguém está acima da lei”, avaliou. 

• Saiba mais sobre o julgamento de Bolsonaro no STF

Camila Jara (PT) opinou que o STF colocou um ponto final a um histórico de golpes no Brasil. “Pela primeira vez, aqueles que lideraram uma tentativa de ruptura democrática no país foram condenados. Sigamos atentos e vigilantes, porque os que não aceitam a Justiça tentarão coagir as instituições brasileiras, prejudicar o setor produtivo nacional com novas sanções e atentar, mais uma vez, contra a liberdade de escolha dos brasileiros”, concluiu.

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