Em pronunciamento publicado ontem em suas redes sociais, o deputado Zeca do PT celebrou a vitória judicial que durou 18 anos contra promotores que o denunciaram na chamada “farra da publicidade”. “Quem me conhece sabe que enfrentei uma grande patifaria que destruiu minha reputação e afetou minha família”, afirmou.
Zeca detalhou que os promotores Clóvis Smaniotto, Marcos Antônio Sottoriva, Marcos Fernandes Sisti, Jiskia Sandri Trentin e Silvio Amaral Nogueira o acusaram injustamente, levantando denúncias sem provas concretas. “Eles formaram um grupelho que me perseguiu com calúnias e me imputou crimes que nunca cometi.”
“Logo após o meu segundo mandato como governador, esse ataque me causou imenso constrangimento, não só a mim, mas às minhas filhas e aos que convivem comigo”, explicou. “Foi preciso recorrer ao Judiciário para buscar a retratação que a verdade exigia.”
O parlamentar afirmou que venceu a ação em todas as instâncias, desde o primeiro grau em Campo Grande até o Supremo Tribunal Federal (STF). “Eles recorreram até a última instância e perderam todas as vezes. O sistema de Justiça confirmou que eu sempre fui inocente.”
Agora, Zeca espera o cálculo da indenização que deve receber, estimada entre R$ 400 mil e R$ 500 mil. “Vou cobrar essa reparação porque é um direito meu. Essa indenização é pela calúnia e pelo dano causado à minha imagem.”
Além disso, ele anunciou que vai acionar o Estado para que exija o ressarcimento dos promotores envolvidos. “Não é justo que o Estado pague por algo que foi feito por irresponsabilidade exclusiva desses agentes públicos.”
Por fim, Zeca declarou que entrará com uma nova ação para solicitar o afastamento imediato dos promotores que o denunciaram. “O Ministério Público é uma instituição séria, mas não pode aceitar pessoas dessa estirpe em seus quadros. É inadmissível manter promotores de má-fé que agem com perseguição.”
“Esse é o momento em que a justiça vai se fazer valer no Mato Grosso do Sul”, concluiu. “Não vou parar enquanto essa gangue não for expulsa do Ministério Público. A luta pela verdade e pela honra continua.”