Estudantes do câmpus de Paranaíba da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) estão protestando contra o que eles chamam de condições precárias daquela unidade. Os acadêmicos denunciaram problemas como a falta de professores, de iluminação nas proximidades, e de asfalto e transporte.
‘Faltam professores, infra-estrutura básica, segurança, transporte, xérox e ainda cantina. Há um descaso conosco’, disse o estudante Roberto Almeida.
‘Passamos por muita terra, muito barro, há um poste a cada quilômetro, corremos risco de assalto, violência física. Estamos desprotegidos, falta sensibilidade, cuidado com o ser humano’, completou o estudante.
Os acadêmicos destacaram a importância da instituição para a comunidade, mas disseram que a situação atual é insustentável.
Os estudantes declararam ainda que as chuvas dos últimos dias provocaram uma vala na entrada do campus, inviabilizando o acesso dos estudantes. ‘Estamos esperando o ônibus na rodovia’.
Os universitários deverão realizar uma assembléia geral nos próximos dias para decidirem se farão uma paralisação.
CAMPUS PARANAÍBA
Com os cursos de Administração, Matemática e Psicologia, o campus de Paranaíba atende cerca de 500 alunos,
A unidade foi construída em uma parceria entre a reitoria e a administração municipal, em terreno próximo a rodovia e afastado da cidade. A Prefeitura daquela cidade, responsável pelo asfaltamento e iluminação esta impedida de executar os serviços devido a uma ação judicial, mas declarou que o fará assim que permitido.
PROFESSORES
Os alunos reclamam também que professores assumem responsabilidades para as quais não são remunerados e criticam a falta de diálogo entre universidade e discentes. Deve sair nos próximos dias edital para a contratação de professores.
‘Todo ano é assim, ficamos sem professores, ficamos com aulas picadas. Os horários dos ônibus são atrapalhados’, reclamam os acadêmicos.
‘Parece que estamos em um ‘escolão’, o aluno vai na universidade, assiste aula e vai embora. Os professores que temos ganham pouco e todo mundo está desestimulado’, confessou um estudante. ( com informações do Perfil News )