O Consórcio Guaicurus acumulou 1.726 autos de infração em Campo Grande entre janeiro e abril deste ano, conforme dados apresentados na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) pela Agetran. O auditor chefe da agência, Henrique de Matos Moraes, detalhou que os maiores problemas incluem atrasos e a omissão de ônibus.
De acordo com o auditor, 593 infrações foram registradas por descumprimento de horários de viagem acima da tolerância estabelecida. Além disso, houve 178 autos por omissão de chegada, quando o ônibus não chega ao destino, e 164 infrações por omissão de saída, quando o ônibus não sai do terminal.
“Quando o ônibus não passa no local, quando não tem ônibus, ele teria que chegar no terminal mas não chega, ele teria que sair do terminal mas não sai”, explicou Henrique Moraes durante sua oitiva. Ele também mencionou 144 infrações por omissão de viagem, quando a viagem não ocorre, e 110 autos por falta de veículo reserva.
Henrique destacou que, desde 2017, a fiscalização tem se intensificado na cidade, especialmente após mudanças nas leis a partir de 2020. As formalidades de assinaturas dos fiscais foram eliminadas, permitindo que os autos de infração sejam encaminhados diretamente para o JARIT (Junta Administrativa de Recursos de Infrações de Trânsito).
Por fim, o vereador Dr. Livio afirmou que, em vez de convocar comissões de Jajur e Jari, seria possível obter informações sobre os autos de infração diretamente. “Podemos pedir as informações dos dados como pedimos hoje para o Henrique de quais autos realmente viraram multas”, concluiu.