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Vereadores vistoriam obras na Avenida Ernesto Geisel e prefeita garante conclusão até fevereiro
Na manhã desta quinta-feira (31), vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande vistoriaram as obras de contenção de enchentes e erosões no Rio Anhanduí, ao longo da Avenida Ernesto Geisel. A visita faz parte de uma ação de fiscalização da Comissão de Obras da Casa de Leis. A prefeitura informou que 65% das obras já foram executadas, com previsão de entrega para fevereiro de 2026. O cronograma está adiantado para evitar prejuízos durante o período de chuvas.
Participaram da vistoria os vereadores Epaminondas Neto (Papy), presidente da Câmara, Flávio Cabo Almi, Leinha, Landmark, Otavio Trad, Wilson Lands e Veterinário Francisco. A prefeita Adriane Lopes e o secretário de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, acompanharam a visita e repassaram detalhes técnicos da obra. “Estamos acompanhando uma das obras mais emblemáticas da cidade. A Câmara está presente, avaliando e fiscalizando para dar respostas à população”, afirmou Papy.
O investimento total na obra é de R$ 20,9 milhões, abrangendo o trecho da Rua Bom Sucesso até a Rua da Abolição. A prefeita destacou a importância da retomada do projeto, paralisado há mais de três décadas. “Essa era uma obra de 33 anos paralisada que nós retomamos e vamos concluir. A empresa responsável tem se antecipado ao período das chuvas e o ritmo é bom”, disse Adriane Lopes.
O secretário Marcelo Miglioli ressaltou que a empresa vencedora da licitação, de Minas Gerais, tem experiência com obras de gabião, fator que contribui para o andamento eficiente. Segundo ele, a obra inclui muro de gabião, urbanização lateral e recapeamento da pista, com prioridade até a Avenida Manoel da Costa Lima, área mais crítica do trecho. A meta é concluir o muro antes do início das chuvas em novembro.
O vereador Flávio Cabo Almi classificou a obra como “visionária” e afirmou que a comissão já planeja novas fiscalizações, como a visita ao Centro de Belas Artes, outro projeto antigo que foi retomado e deve receber R$ 8 milhões. A Câmara também pretende atuar como ponte com a bancada federal para garantir recursos e destravar outras obras importantes na capital.