A senadora Soraya Tronicke (Podemos-MS) propôs endurecer as regras de atuação dos diretores do Banco Central, com punições severas para casos em que haja uso do cargo em benefício próprio. Ela criticou a chamada “porta giratória”, em que ex-dirigentes deixam a instituição e rapidamente assumem funções no setor privado, aproveitando informações privilegiadas e contatos obtidos no serviço público.
Soraya também defendeu ampliar o período de quarentena desses dirigentes e sugeriu que o Senado tenha poder de destituí-los se ficar comprovado o uso indevido de informações sigilosas. Para a parlamentar, a autonomia do Banco Central deve vir acompanhada de mecanismos de controle, garantindo que o sistema financeiro atue em favor do interesse público e não de interesses particulares.