Prestes a completar um ano do assassinato de Anderson Manoel da Silva, de 44 anos, a acusada pelo crime, Jocassia da Cruz Xavier, de 36, conhecida como “Jó”, continua presa no Estabelecimento Penal Feminino de Campo Grande, mas ainda sem data definida para ser julgada pelo Tribunal do Júri.
O crime ocorreu em 8 de setembro de 2024, na Rua Oreade, no bairro Moreninha III. De acordo com a denúncia, Jocassia teria desferido vários golpes de faca contra Anderson durante a madrugada, após uma discussão motivada por dívida de aluguel. A arma usada, com lâmina de 26 centímetros, foi apreendida.
O caso é tratado como homicídio qualificado por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. Em maio deste ano, a defesa de Jocassia pediu a retirada das qualificadoras, mas o pedido foi negado pela Justiça após manifestação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
O Ministério Público sustenta que a acusada matou Anderson em razão da dívida, utilizando recurso que impediu a vítima de se defender.