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Justiça Sexta-feira, 05 de Setembro de 2025, 10:43 - A | A

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Campo Grande

Eriton Amaral é condenado a 24 anos de prisão por execução de ‘Opalão do PCC’

Réu também respondeu por tentativa de homicídio contra policial militar durante o crime

Elaine Oliveira
Capital News

Eriton Amaral de Souza foi condenado a 24 anos e 9 meses de prisão em regime fechado, nesta quinta-feira (4), pela 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele foi responsabilizado pela execução de Mateus Pompeu Dias, conhecido como “Opalão do PCC”, e pela tentativa de homicídio de um policial militar que tentou impedir o crime.

A sentença também inclui condenações por porte ilegal de arma de fogo e adulteração de sinal identificador de veículo, além do pagamento de 22 dias-multa, fixados à razão de 1/30 do salário mínimo vigente à época dos fatos.

Crime

O caso ocorreu em 21 de março de 2024, no bairro Montividéu, em Campo Grande. Na ocasião, Eriton executou Mateus Pompeu Dias, alvejado por cerca de oito disparos.

Um policial militar que se dirigia ao trabalho presenciou a cena e tentou evitar o crime, jogando o carro contra o motociclista. Eriton conseguiu escapar, mas atirou contra a vítima e, em seguida, contra o veículo do policial, que revidou e perseguiu o autor. Houve troca de tiros antes da prisão do acusado.

Motivação

Segundo a investigação, a execução de “Opalão do PCC” teria sido um acerto de contas entre criminosos. A vítima tinha diversas passagens pela polícia, incluindo acusações de estupro contra as próprias filhas. O réu, por sua vez, também possuía antecedentes criminais.

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