O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a divisão em 19 partes do conteúdo do acordo de colaboração premiada do senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com o portal G1, o pedido foi acatado pelo ministro Teori Zavascki, que também é relator no STF da operação Lava Jato, que investiga um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Em sua decisão, Teori lembra que o senador citou diversos fatos. “O conteúdo dos depoimentos prestados pelo colaborador diz respeito a fatos diversos, o que justifica os requerimentos de instauração de procedimentos autônomos”, escreveu no despacho.
Agora, cada uma das 19 partes vai gerar uma investigação ou ser anexada a outros inquéritos que correm no Supremo. Outros dois casos são de pessoas sem foro privilegiado, portando foram expedidas ao juiz federal Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
No acordo de colaboração premiada, Delcídio citou diversos fatos ilícitos e pessoas, como a presidente da República, Dilma Rousseff (PT); o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); e o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB e candidato derrotado à Presidência da República nas eleições gerais de 2014.
Leia na íntegra o acordo de colaboração premiada de Delcídio do Amaral
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*Com informações do portal G1