Os preços do milho estão nos menores patamares de 2025 em boa parte das regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), conforme levantamento divulgado neste início de julho.
A pressão de baixa vem principalmente do aumento da oferta do cereal no mercado spot nacional, com vendedores mais flexíveis nas negociações. Embora a colheita da segunda safra ainda esteja em ritmo mais lento que o de 2024, o Cepea já identifica restrições na capacidade de armazenagem, o que leva produtores a anteciparem as vendas.
Outro fator que contribui para a desvalorização é a baixa paridade de exportação, que reduz o apetite do mercado externo pelo milho brasileiro. Do lado da demanda, o cenário também é de cautela: compradores adquirem apenas lotes pontuais para atender o consumo imediato, com a expectativa de novas quedas nos preços nos próximos dias.