Onze detentos de presídios estaduais de Mato Grosso do Sul foram encaminhados nesta quinta-feira, 5 de novembro, para o presídio federal de Catanduvas (PR). Eles embarcaram do aeroporto internacional no avião da Força Nacional e PF (Polícia Federal) – o jato Embraer 150 prefixo PR-PFN – rumo ao Paraná. O motivo das transferências foi possíveis planos de rebeliões que eles comandariam.
Os encaminhamentos foram a pedido da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança pública). Na escolta, atuavam policiais federais e agentes da Cigcoe (Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Escpecviais) – com três viaturas fazendo a segurança em torno do aeroporto e sete acompanhando os detentos. A imprensa não teve acesso à pista do aeroporto no momento do embarque.
Foram levados a Catanduvas: Fernando Rondo, Cícero Lourenço, Marco Antônio Dias Merlon, João Bosco Sanabia Carvalho, Relter Moraes Marcelino, Fábio Arce, Paulo Eduardo Nopemuceno, Antonio Henrique da Silva Neto, Paulo Augusto Lourenço Silva, Marco Ant}onio da Silva e Gilson Ferreira dos Santos.
Recentemente, Campo Grande recebeu dez presos do Rio de Janeiro, considerados chefes do narcotráfico.
O prefeito Nelsinho Trad (PMDB), vereadores da Capital e deputados estaduais já se mostraram contrários.
Segundo a assessoria de imprensa da PM (Polícia Militar), o SIG (Serviço de Inteligência da Sejusp) foi responsável por desarticular as tentativas de motim.
Policiais do Cigcoe fizeram a segurança do perímetro durante a transferência dos detentos
Foto: Jefferson Gonçalves/Capital News
Beira-Mar
Realizado a partir das 8h de 10 de novembro, em Campo Grande, o julgamento do considerado um dos maiores chefes do narcotráfico brasileiro, Luís Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, vai envolver três polícias e contingente grande.
Devem estar presentes, a Força Nacional de Segurança Pública, a PF (Polícia Federal) e a PM (Polícia Militar). As instituições envolvidas ainda não repassam detalhes.O número de agentes deve ser mantido em sigilo.
O julgamento popular será realizado no Tribunal do Júri, do Fórum da Capital, que deve funcionar normalmente, mesmo assim.
Rebelião em Cassilândia
No dia 2, logo após a transferência de oito presos para Paranaiba, uma Operação pente-fino foi realizada no presídio de Cassilândia. Lá, houve rebelião. Segundo o site A Gazeta News, durante a rebelião no estabelecimento, o agente penitenciário Edmilson Andrade Jarcem ficou cerca de 10 horas como refém dos internos. Após o término da rebelião, Edmilson foi encaminhado para a Santa Casa e liberado logo em seguida.
Por: Marcelo Eduardo e Jefferson Gonçalves – (www.capitalnews.com.br)
