A Polícia Federal (PF) e Secretaria Nacional Anti-drogas do Paraguai (Senad), divulgaram o balanço da Operação Nova Aliança II que durou sete dias, fruto de um convênio internacional celebrado há 13 anos entre os dois países, para o combate ao tráfico de drogas e ocorrer, principalmente, em regiões próximas a fronteira do lado paraguaio. A Operação Nova Aliança II apresentou um saldo de 1,8 milhão de pés de maconha destruídos, cultivados em 187 hectares.
A Senad calcula que os pés de maconha cortados produziriam mais de 600 toneladas de droga. Desta forma, a ação provocou um "prejuízo" aos traficantes de cerca de U$ 5,6 milhões. No último dia de operação, que se concentrou na Colônia Maria Auxiliadora, foram destruídos 15 hectares e incinerados perto de 500 quilos do entorpecente, além da descoberta de mais dois acampamentos e duas prensas de madeira.
A Operação se dividiu em duas fases: a primeira na região de Capitain Bado, em Amambay, e San Pedro, a segunda, ainda na região de Amambay, na cidade de Pedro Juan Caballero. Além do efetivo policial, três helicópteros deram suporte à ação, varrendo o interior do território paraguaio em busca de plantações.
Conforme informações da Polícia Federal brasileira, no ano passado, aconteceram quatro operações, que resultaram na diminuição do plantio da droga naquele país. Um dos objetivos almejados pela Nova Aliança II foi o de quebrar o ciclo de produção.
Em média, leva-se quatro meses para que a planta esteja pronta para a colheita. O encerramento aconteceu no final da tarde do último dia 19 deste mês, nas instalações da Secretaria Nacional Anti-drogas, com a presença do diretor-geral da Polícia Federal, Luis Fernando Corrêa, que apresentou o balanço da ação. (Com informações da Assessoria)
