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Cotidiano Sexta-feira, 17 de Junho de 2011, 10:57 - A | A

Sexta-feira, 17 de Junho de 2011, 10h:57 - A | A

Procon notifica postos de combustíveis por cobrança irregular de preços

Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitalnes.com.br)

Três postos de combustíveis de Campo Grande foram notificados na tarde de ontem (16), por cobrança irregular de preços. De acordo com o coordenador do Procon, Alexandre Monteiro Rezende, seis consumidores entraram em contato com o órgão ontem denunciando irregularidades na forma de pagamento dos postos.

Segundo os consumidores, os postos oferecem preços baixos pelo abastecimento, porém se o cliente efetua o pagamento através do cartão de crédito ou débito, o posto cobra uma taxa mais cara em relação a quem paga com dinheiro. “O que nos chamou a atenção foi que as denuncias foram feitas no período da tarde em um curto espaço de tempo. Foram reclamações seguidas” disse o coordenador.

Alexandre informa que é obrigação do posto cobrar o preço oferecido na tabela a partir do momento em que o estabelecimento aceita o pagamento via cartão de crédito. “Se o posto aceita este tipo de pagamento, o preço a ser cobrado deverá ser o mesmo para quem paga com dinheiro ou cartão, não há distinção. Se for verificado este tipo de irregularidade, o posto será notificado pelo Procon” diz Alexandre. “Mas é necessário lembrar que não é obrigação do posto aceitar o pagamento via cartão” completa o coordenador.

Com os preços do combustível em baixa, o Procon também realiza os testes de qualidade, porém segundo o coordenador do órgão, até o momento não foi verificado nenhum tipo de irregularidade na composição dos combustíveis.

De acordo com o Procon, após a denuncia, a informação é verificada in loco, se confirmada, o Procon notifica o estabelecimento. Com o auto de constatação, o posto tem um prazo de 10 dias para apresentar a sua defesa, que será analisada juridicamente. A multa para o estabelecimento pode chegar até a R$ 3 milhões, além de ser instaurada a suspensão das atividades do posto.


Por Jefferson Gonçalves - Capital News (www.capitalnes.com.br)

 

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