O transporte coletivo de Campo Grande enfrentou dificuldades nesta quarta-feira (22) devido a atrasos nos repasses que somam cerca de R$ 9,5 milhões, segundo o Presidente e vereador Epaminondas Papy (PSDB). De acordo com ele, esse valor é a soma dos atrasos entre o Governo do Estado e a Prefeitura, e teria contribuído para a interrupção dos serviços.
Papy explicou que a Câmara já havia sido alertada sobre o risco de paralisação no dia 13 de outubro. Segundo ele, os pagamentos relativos ao transporte de estudantes não ocorrem há quase quatro meses — com o Estado devendo R$ 6 milhões e o município mais de R$ 3 milhões.
O parlamentar também comentou que o processo de repasse normalmente envolve o Estado transferindo os recursos à Prefeitura, que depois os repassa ao Consórcio Guaicurus. Ele afirmou que o Estado teria o montante disponível, mas enfrenta dificuldades para emitir uma certidão exigida pelo convênio, o que atrasa a liberação da verba.
Sem os repasses, o consórcio tem encontrado dificuldades para realizar os pagamentos aos motoristas, o que levou à alteração no horário de partida dos ônibus. Caso a situação não seja resolvida em breve, é possível que haja nova paralisação ou assembleia para definir os próximos passos da categoria.
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