Durante avaliação dos dois primeiros meses da CPMI do INSS, o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS) afirmou que apenas uma pequena parte das fraudes foi revelada até agora. Segundo ele, o que se descobriu até o momento representa cerca de 15% do total de irregularidades. A comissão já ouviu 12 pessoas, entre ex-diretores, representantes de sindicatos e ex-ministros da Previdência.
O parlamentar destacou que as investigações apontam para uma rede bem estruturada. Essa organização envolvia empresas que aplicavam descontos indevidos, lobistas que buscavam autorizações para as operações e até empresas de fachada para esconder o dinheiro desviado. Segundo Beto, os depoimentos mostram que os envolvidos agiam com confiança e sem receio de serem descobertos.
Beto Pereira também criticou a ostentação dos integrantes do esquema. Ele disse que muitos levavam uma vida de luxo, com mansões, festas e carros importados, o que chamou atenção da Polícia Federal. “Foi essa exposição exagerada que ajudou a desmascarar o grupo”, afirmou.
Para o deputado, a CPMI precisa ter autonomia e não pode ser limitada por decisões judiciais. Ele defendeu mudanças na legislação para impedir descontos automáticos na folha de pagamento dos aposentados e pensionistas. O objetivo é proteger os beneficiários do INSS de cobranças indevidas e garantir que qualquer associação seja feita de forma consciente e voluntária.
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