A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou nesta quinta-feira (3), em duas sessões, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 com 275 emendas parlamentares. O texto define metas e prioridades para o orçamento do próximo ano e segue agora para sanção ou veto da prefeita Adriane Lopes. “A LDO vai definir os caminhos da gestão para formular a Lei Orçamentária Anual”, disse o presidente da Casa, Epaminondas Neto, o Papy.
As emendas contemplam áreas como saúde, infraestrutura, bem-estar animal, educação, segurança, habitação e meio ambiente. “Os vereadores se debruçaram e debateram ativamente e profundamente a LDO hoje”, completou Papy, destacando o esforço para garantir que os recursos públicos sejam usados com eficiência em benefício da população campo-grandense.
Na votação, três emendas foram rejeitadas e uma foi incorporada, entre elas a que limita em 15% os créditos suplementares no orçamento — abaixo dos 30% propostos pela prefeitura. Também foi acatada a proposta que protege dotações para programas ambientais contra bloqueios, salvo por impedimentos legais.
A LDO 2026 projeta receita de R$ 6,66 bilhões, queda de 0,28% em relação a 2025. A proposta recebeu 317 emendas, das quais 34 foram consideradas inaptas. “Foi um número recorde de apresentação de emendas. Isso mostra o quanto essa Legislatura tem corpo e alma de trabalho”, afirmou o relator Otávio Trad. A população também participou com sugestões e audiência pública transmitida ao vivo.