A nova lista nacional do Projeto Captura, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, incluiu sete foragidos de Mato Grosso do Sul considerados de alta periculosidade. A relação reúne suspeitos ligados ao tráfico internacional de drogas, facções armadas e crimes violentos, especialmente na região de fronteira. Ao todo, os estados já encaminharam 199 nomes ao sistema.
Entre os incluídos estão Antonio Joaquim Mendes Gonçalves, o “Motinha”, apontado como líder de um grupo paramilitar; Gerson Palermo, piloto condenado por tráfico internacional e fugado desde 2020; e Eder de Barros Vieira, conhecido como “Mistério do PCC”, condenado por um homicídio ligado a facções. A lista também reúne Cleber Laureano Rodrigues Medeiros, Osmar Pereira da Silva, Phillypi Junior Nunes Matos e Ricardo de Souza.
Os perfis enviados ao Ministério incluem dados pessoais, histórico criminal e possíveis apelidos, permitindo ampliar o rastreamento de fugitivos que podem atuar fora de seus estados de origem. O governo federal também anunciou que instalará uma célula operacional no Rio de Janeiro para reforçar buscas em áreas dominadas pelo crime organizado.
Os nomes listados representam diferentes tipos de atuação criminosa, desde tribunais do crime até grandes esquemas de tráfico transnacional. A inclusão no Projeto Captura intensifica a cooperação entre estados e amplia a visibilidade nacional dos foragidos mais perigosos do país.
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