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Justiça Sábado, 06 de Dezembro de 2025, 17:43 - A | A

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Sejusp

Operação Codesul II coleta 393 amostras de DNA em unidades penais de Mato Grosso do Sul

Ação conjunta integra dados ao Banco Nacional de Perfis Genéticos e reforça investigação científica no país

Elaine Oliveira
Capital News

A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Agepen, realizou nos dias 1º e 3 de dezembro uma nova etapa de coleta de material biológico em unidades penais do Estado. A ação integra um conjunto de medidas coordenadas pela Sejusp dentro da Operação Codesul II, desenvolvida de forma conjunta entre as Polícias Científicas e as Polícias Penais do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Nesta etapa, foram coletadas 69 amostras no Estabelecimento Penal de Aquidauana e outras 324 no Instituto Penal de Campo Grande, totalizando 393 coletas. Cada estado participante executa seu próprio cronograma, ampliando de forma articulada a base de dados que compõe o Banco Nacional de Perfis Genéticos.

A mobilização contou com 16 peritos criminais, três agentes de Polícia Científica e três peritos papiloscopistas, além do apoio de 19 policiais penais responsáveis pela triagem e seleção dos custodiados, bem como pelo acompanhamento dos procedimentos.

A Polícia Científica desempenha papel central no processo de identificação genética, desde a coleta padronizada das amostras e análises de DNA no IALF até a validação e inserção dos perfis na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos. Esse fluxo garante precisão técnica, segurança e potencial de cruzamento de informações com vestígios e investigações em andamento em todo o país.

Para a diretora do IALF, perita criminal Josemirtes Prado da Silva, a atuação integrada entre os estados fortalece os resultados. “A articulação entre diferentes estados fortalece a precisão das análises, qualifica o intercâmbio de informações e amplia a capacidade de elucidação de crimes”, afirmou.

O diretor de Operações da Agepen, Flávio Rodrigues, também ressaltou o impacto da iniciativa. “A Polícia Penal realizou a triagem e a seleção dos internos que se enquadram nos perfis estabelecidos para a coleta, possibilitando a criação de um banco de dados que poderá contribuir para a solução de crimes. Este trabalho conjunto é uma forma de fortalecer a segurança pública de todo o país”, destacou.

A ação segue as diretrizes da Lei Federal nº 12.654/2012, que determina a coleta de DNA de condenados por crimes violentos ou hediondos. Com coordenação da Sejusp e alinhamento ao Codesul, os estados reforçam a cooperação regional, fortalecem a investigação científica e ampliam a efetividade das ações de segurança pública.

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