A Justiça reduziu para 33 anos, um mês e 15 dias a pena de Jefferson Nunes Ramos, condenado pelo feminicídio de Gisele Cristina Oliskowski, ocorrido em março deste ano no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Em agosto, ele havia sido sentenciado a 38 anos e 3 meses de prisão pelo Tribunal do Júri.
Gisele, mãe de quatro filhos, foi jogada em uma espécie de fossa e queimada viva nos fundos de uma residência na Rua Filipinas. O laudo apontou carbonização por ação térmica como causa da morte. O crime ocorreu em 1º de março.
Após a condenação, a defesa de Jefferson recorreu pedindo a aplicação da atenuante de confissão espontânea. O pedido foi analisado e parcialmente aceito pelo Judiciário, resultando na redução da pena.
Durante o julgamento, o réu afirmou que discutiu com Gisele e recebeu três tapas no rosto. “Ela me deu três tapas porque tinha acabado a droga, não tinha mais dinheiro, e ela queria mais droga”, declarou ao júri. Ele afirmou ter a empurrado dentro do buraco: “Ela veio para cima de mim, e eu empurrei ela dentro do buraco”.
Jefferson também disse não se lembrar de ter ateado fogo no corpo da vítima. “Eu fiquei sentado, observando a cagada que fiz. Aí pedi para o vizinho chamar a minha mamãe, para ela chamar a polícia e eu me entregar”, relatou aos jurados.
Com a decisão, ele seguirá cumprindo pena em regime inicial fechado.
• Leia também:
Homem é condenado a 38 anos por queimar mulher viva
Perícia confirma que Giseli foi queimada viva em poço no Mato Grosso do Sul
6º Feminicídio: Mulher carbonizada é encontrada em casa no Aero Rancho
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.


