A Justiça de Mato Grosso do Sul encerrou a ação de Américo Ferreira da Silva Neto, ex-vice da FFMS, que tentava anular a Assembleia Geral que destituiu Francisco Cezário da presidência.
O juiz Tito Gabriel Cosato Barreiro extinguiu o processo sem julgamento. “Agora o processo é extinto, e a decisão não retorna a presidência a Cezário”, afirmou a Justiça.
Apesar da vitória na esfera cível, Cezário permanece afastado por decisão criminal e suspensão da CBF. O dirigente, que comandou a entidade por quase três décadas, foi destituído do cargo após denúncias de corrupção reveladas em maio de 2024 na Operação Cartão Vermelho.
A federação segue sob comando de Estevão Petrallas. “Apenas o juiz da ação criminal pode reverter a situação”, destacou o tribunal.
Cezário foi destituído em 2024 após esquema de corrupção ser revelado, envolvendo desvios de até R$ 10 milhões da entidade. Segundo o Gaeco, o grupo fazia pequenos saques de até R$ 5 mil para não chamar atenção e desviou milhões entre 2018 e 2023.
O esquema também envolvia empresas parceiras da FFMS e desvio de diárias de hotéis pagas pelo Estado em jogos do Campeonato Estadual. Parte dos recursos era repassada ao grupo “por fora”, conforme investigação.
Em outra ação, Cezário conseguiu a nulidade de uma assembleia anterior, levando Américo a desistir de seu processo. Na prática, mesmo com decisões favoráveis na Justiça Cível, o ex-presidente não reassume a federação. “A entidade continua sob a administração legal de Petrallas”, completou o tribunal.
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