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Alta

Cesta básica em Campo Grande segue entre as mais caras do país

Trabalhador precisa de 14 dias de salário para comprar itens essenciais

Viviane Freitas
Capital News

O preço da cesta básica em Campo Grande alcançou R$ 779,56 em novembro, registrando alta de 0,29% em relação ao mês anterior e figurando como o 6º maior valor entre as capitais brasileiras, segundo pesquisa do Dieese. No acumulado do ano, os alimentos essenciais subiram 1,20%, com destaque para a banana e o óleo de soja.

Seis dos 13 produtos que compõem a cesta básica tiveram aumento no mês, incluindo banana (6,34%), óleo de soja (4,86%) e carne bovina de primeira (1,64%). Por outro lado, seis itens registraram queda, como tomate (-11,54%), café em pó (-3,39%) e arroz-agulhinha (-1,91%).

O estudo revela que um trabalhador que recebe um salário mínimo líquido de R$ 1.518 precisa trabalhar 112 horas e 59 minutos, ou cerca de 14 dias, apenas para adquirir a cesta básica em Campo Grande. Esse valor representa 55,52% da renda líquida mensal, ligeiramente acima do registrado em outubro, mas abaixo do mesmo período do ano anterior.

A pesquisa reforça a dificuldade enfrentada por famílias de baixa renda para manter a alimentação básica, mostrando que, apesar de algumas quedas de preços, o custo dos produtos essenciais ainda consome mais da metade do salário mínimo na capital sul-mato-grossense.

 

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