A Justiça de Mato Grosso do Sul negou o pedido de soltura do comerciante Samuel Ozório Júnior, um dos 18 presos na operação contra o jogo do bicho realizada em novembro de 2025. A defesa havia solicitado o relaxamento da prisão preventiva com o argumento de que a detenção seria ilegal por ter ocorrido antes das 6h da manhã, horário estabelecido pelo Código de Processo Penal.
Advogadas apresentaram vídeos de câmeras de segurança da residência, em Campo Grande, que mostram policiais entrando no imóvel às 5h33. Elas alegam também que “a prisão é impossível pela acusação de jogo de bicho”, por se tratar de uma contravenção penal. Segundo a defesa, foram apreendidos um celular de uma pessoa sem relação com a investigação e documentos da filha do comerciante, que é advogada. Elas afirmam ainda que Samuel não teria visto o mandado nem sido informado de forma adequada sobre as acusações.
O pedido destacou que o comerciante sofre de hipertensão, doença cardiovascular e pedras nos rins, além de ter passado por cirurgia recente. Por isso, as advogadas solicitaram sua libertação ou a substituição da prisão por monitoramento eletrônico.
A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, do Núcleo de Garantias de Campo Grande, rejeitou todos os argumentos e manteve a prisão preventiva. Sobre o estado de saúde do réu, ela determinou que a Agepen providencie atendimento médico e a medicação necessária enquanto ele estiver detido.
• • • • •
• Junte-se à comunidade Capital News!
Acompanhe também nas redes sociais e receba as principais notícias do MS onde estiver.
• • • • •
• Participe do jornalismo cidadão do Capital News!
Pelo Reportar News, você pode enviar sugestões, fotos, vídeos e reclamações que ajudem a melhorar nossa cidade e nosso estado.
