Durante audiência de custódia realizada nesta quinta-feira (28), a juíza Laísa Marcolini decretou a prisão preventiva de Vagner Aurélio, de 59 anos, acusado de matar Érica Regina Mota, de 46 anos, com seis facadas. O crime elevou para 23 o número de feminicídios registrados em Mato Grosso do Sul neste ano.
Em depoimento, Vagner alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que um terceiro indivíduo — descrito como “baixinho e gordo” — teria invadido sua residência e o agredido. Segundo a versão do acusado, Érica teria sido atingida ao tentar intervir na briga.
A magistrada, no entanto, considerou a prisão preventiva necessária nesta fase das investigações. “As próprias circunstâncias concretas do delito, sua forma de execução, denotam elevada periculosidade do representado, sendo adequada e proporcional a segregação cautelar neste momento das investigações”, destacou Laísa Marcolini na decisão.
A juíza também ressaltou que não há elementos que comprovem a participação de um terceiro no episódio, além de haver indícios de cárcere e homicídio praticados pelo acusado.