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Economia Terça-feira, 01 de Março de 2016, 12:59 - A | A

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Tributação exagerada

OAB e entidades do setor produtivo lançam campanha contra excesso de impostos

Campanha será lançada na noite desta terça na sede da Fiems, na Capital

Gilmar Lisboa
Capital News

Divulgação/Fiems

OAB e entidades do setor produtivo lançam campanha contra excesso de impostos

Campanha contra tributos em excesso será lançada às 19h desta terça na sede da Fiems

A OAB-MS e mais quatro entidades do setor produtivo do estado lançam, na noite de hoje (1º), na sede da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), na Capital, a campanha “Acorda MS – Chega de Impostos”. O evento começa às 19h.


A iniciativa visa principalmente mobilizar a sociedade contra o retorno da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras). Também tem o objetivo de forçar o governo a reduzir os demais tributos criados com a justificativa de tentar equilibrar o orçamento.


Além da OAB-MS e da Fiems, a campanha conta com a parceria da Fecomércio-MS, Famasul e Faems.


Conforme os parceiros da iniciativa, atualmente, o brasileiro paga mais de 90 tributos por ano e a maior parte dessa tributação recai sobre o consumo.


No ano passado, por exemplo, segundo essas entidades, o Impostômetro revelou que o pagamento de impostos, taxas e contribuições pela população para a União, estados e municípios atingiu a marca de R$ 2 trilhões, enquanto para este ano a previsão é de que esse montante chegue a R$ 2,2 trilhões, representando mais um recorde e piorando ainda mais a situação econômica nacional.


As entidades lembram que, atualmente, o governo federal busca o aval do Congresso Nacional para a recriação da CPMF, cuja alíquota, que inicialmente seria de 0,20%, já é cogitada para chegar a 0,38%, sendo que a divisão ficaria em 0,20% para a União e 0,18% para ser dividido entre os Estados e municípios.


Para o presidente da Fiems, Sérgio Longen, por exemplo,o retorno da CPMF é uma “vergonha” e demonstra que o governo federal tenta mais uma vez cobrir o rombo nas contas públicas cobrando impostos da sociedade.

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