Terminou pouco antes das 11 horas, o Desfile Cívico em comemoração à Independência do Brasil celebrado hoje, 7 de Setembro, no Centro de campo Grande.
Portando cartazes e vestindo roupas pretas, um grupo de manifestantes contra a corrupção tentou se aproximar do palanque das autoridades, mas o cerco policial impediu.
Apenas um manifestante conseguiu chegar perto do governador André Puccinelli (PMDB) e entregou a ele um folder.
O chefe do Executivo estadual conversou rapidamente com o rapaz e anotou o telefone dele.
Além do combate à corrupção o grupo cobra ainda melhorias na saúde e segurança pública e o fim do extermínio de jovens, o que faz parte de uma campanha nacional.
As apresentações na Rua 14 de Julho transcorreram com tranqüilidade. O Exército foi o último a desfilar encerrando a festividade.
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Manifestante furou bloqueio e conseguir falar com o governador
Fotos: Alessandra Carvalho/Capital News
Mal estar
Sete pessoas passaram mal, sendo duas são crianças cinco mulheres de 35 anos a 50 anos.
Elas não teriam se alimentado e nem tomado água o que provocou o mal estar.
A festa cívica reuniu ao menos 40 mil pessoas no centro da cidade, segundo a Polícia Militar.
Autoridades militares e civis como o chefe do Comando Militar do Oeste, João Francisco Ferreira, o comandante da Base Aérea de Campo Grande Coronel Aviador John Kennedy, o governador, o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Luiz Carlos Santini e o prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB) acompanharam os desfiles.
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Cerca de 3,5 mil pessoas desfilaram na Rua 14 de Julho em comemoração à Independência
Foto: Deurico/Capital News
Democracia
Durante entrevista coletiva concedida após a manifestação, o governador comentou o protesto contra a corrupção.
“Democrático. Somos um Estado pleno e democrático”, disse sem mencionar o que tinha conversado com o manifestante que se aproximou dele.
O governador mencionou ainda ter participado em 1968, no quarto ano de medicina, de manifestações.
“Tive que correr por conta de gaiatices da adolescência. É manifesto da democracia”, disse.
Ainda na entrevista coletiva, o governador foi questionado sobre os escândalos de corrupção que atingiram os três poderes de Mato Grosso do Sul no ano passado sem que houvesse punições.
“Sempre fui a favor da penalização daqueles que cometeram crimes, seja na sociedade civil ou no Parlamento. Seja no Executivo, municipal, estadual ou federal”, mencionou o governador.
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André avalia que protestos fazem parte de democracia; ele próprio participou de manifestações
Foto: Alessandra Carvalho/Capital News
(Matéria editada para acréscimo de informações às 11h20)
Fotos do Fato Redes Sociais Capital News
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Por Valdelice Bonifácio, Alessandra Carvalho e Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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