A Prefeitura de Campo Grande vai iniciar e terminar as obras de urbanização e revitalização das margens do Rio Anhanduí, na Avenida Ernesto Geisel, garantiu na manhã desta sexta-feira (16), o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação da Capital, Valtemir de Brito, o Kako. O titular da Seintrha explicou que o projeto precisou ser readequado para redução de custos e, hoje, está na Caixa Econômica Federal para avaliação e liberação de autorização para a Prefeitura promover licitação que é da ordem de R$ 40 milhões.
De acordo com informações da prefeitura, a revitalização das margens do Rio Anhanduí se estende da Rua Salgado Filho até a Avenida Campestre, no Aero Rancho, explicou o secretário, assegurando que a obra “vai ficar linda”, com áreas verdes, áreas de lazer e ciclovia, além de proteção e contenção do leito do rio. Kako explicou que a licitação demanda 60 dias e após definida a empresa iniciam imediatamente os trabalhos. “Vamos iniciar e terminar”, assegurou.
O secretário explicou que a erosão nas margens do Rio Anhanduí ocorre em decorrência do aumento do volume de água. “As chuvas são praticamente as mesmas, mas a área impermeabilizada nas regiões norte da cidade aumentaram muito, triplicando o a quantidade e a rapidez das águas durante as chuvas de verão”, esclareceu. Se não houver uma intervenção no local, a queda de barrancos será contínua”, advertiu.
Respondendo a pergunta de jornalistas, o secretário da Seintrha disse que a Prefeitura já tem solução para o gargalo de tráfego na altura da fabrica da Coca-Cola, na saída para São Paulo. “Estamos finalizando o projeto de um elevado na Avenida Costa e Silva que vai resolver de forma definitiva a questão viária naquele trecho”, esclareceu. A obra estrutural está dentro do PAC Mobilidade Urbana e tem recursos garantidos.
Outro trecho complicado do trânsito de Campo grande é a confluência das Avenidas Mato Grosso e Via Parque. Nesse local a Prefeitura instalará um conjunto semafórico inteligente que será capaz de adaptar os tempos ao fluxo de veículos, de forma a dar vazão ao trânsito com eficiência. Kako disse que o sistema ainda não foi adquirido porque deve ser utilizada naquela região a mesma tecnologia de controle de tráfego que será usada no restante da cidade. Todo o sistema será gerenciado por uma Central de Controle Integrado, cujo modelo está sendo avaliado atualmente. Essa também é uma ação que tem recursos assegurados dentro do PAC Mobilidade Urbana.
A Prefeitura de Campo Grande está planejando a execução de diversas frentes de recapeamento da malha viária urbana, somando os investimentos com recursos próprios e com recursos do PAC Mobilidade, explicou Kako, mencionando dentre as vias prioritárias as Avenidas Bandeirantes, Brilhante, trechos das ruas 14 de Julho, 13 de Maio e Calógeras, além da saída para Cuiabá, que faz parte dos corredores de transporte coletivo.
Para executar os serviços com total qualidade, a Seintrha está criando termos de referência que definem detalhes das obras nas ruas e avenidas, para evitar que bocas de logo sejam tapadas, que haja desníveis fortes nas tampas de esgotos e outras falhas que têm sido verificadas em serviços anteriores de recapeamento de ruas pavimentadas. Kako disse que não tira a razão do cidadão que reclama dos buracos nas vias, mas assinalou que enquanto estiver chovendo o tapa-buracos será lento para evitar perda de material e desperdício dos recursos públicos. “Com o solo molhado, a massa não adere e o serviço dura apenas algumas horas”, detalhou.
Valtemir de Brito tranquilizou os pais de alunos e professores com relação à volta às aulas. O secretário disse que a administração municipal está se programando para realizar a limpeza e manutenção das escolas municipais e centros de educação infantil para que tudo esteja pronto no retorno às aulas. “Estamos organizando tudo para não haver problemas”, disse o secretário.