“O tráfego em boas estradas, além de auxiliar o turismo, também é importante para que os produtores retirem o gado de áreas da planície (baixas) que foram inundadas ou podem receber água dos afluentes do Rio Paraguai”, afirma o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel. As principais vias de escoamento de produção e de acesso aos atrativos de turismo no Pantanal de Corumbá estão recebendo manutenção do Estado, por meio da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos).
“Não deveremos ter uma cheia este ano, mas em caso de inundações repentinas temos a segurança de sair rapidamente com os animais em caminhões das fazendas, reduzindo custos e tempo ao colocar a boiada a pé”, disse Luciano Leite, presidente do Sindicato Rural de Corumbá, município com o segundo maior rebanho (1,9 milhão de cabeças) do Brasil.
A presença permanente dos maquinários e operários ao longo da malha viária pantaneira, segundo o dirigente ruralista, também beneficiará a próxima campanha de vacinação contra a aftosa, em maio, que culmina com o desmame dos bezerros e sua comercialização ao mercado de engorda e corte. “O governo implantou desvios nas pontes queimadas, isso nos dá mobilidade e segurança”, destaca.
Para o turismo, em tempos difíceis com a pandemia do coronavírus, o acesso às pousadas e aos pesqueiros situados ao longo da Estrada-Parque (MS-184 e MS-228) garante o fluxo de visitantes e a manutenção da atividade.
De acordo com a assessoria, a facilidade de chegar aos atrativos tem amenizado os impactos econômicos, segundo o trade turísticos da região, com a queda acentuada do fluxo de turistas de natureza e de pesca.