Campo Grande 00:00:00 Terça-feira, 16 de Setembro de 2025


Política Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2013, 19:15 - A | A

Segunda-feira, 23 de Dezembro de 2013, 19h:15 - A | A

Bernal afirma que não fabricou situações para contratos emergenciais

Ítalo Milhomem - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Durante a coletiva Bernal afirmou que não cometeu nenhuma irregularidade e que nenhuma licitação emergencial foi fabricada.

Ele deu exemplo de três licitações que foram questionadas como o caso da merenda escolar, em que as empresas MDR e Nutri tinham contrato desde 2012, e que estava vencido e foi renovado ilegalmente por meio de registro de preços. O prefeito afirmou que por conta desta irregularidade realizou a licitação emergencial para não suspender o fornecimento de alimentos para os Centros de Educação Infantis. Na ocasião foram convidadas 10 empresas, sete empresas apresentaram propostas e quatro foram contempladas e não apenas um como alguns vereadores de oposição tem dito, alegou.

De acordo com os dados apresentar por Bernal o valor de R$ 7,1 milhões pagos pelos serviços de merenda escolar caíram para R$ 4,7 milhões, o que representaria uma redução de 34% no ano.

No segundo caso explicado, o prefeito argumento a redução de preços no contrato emergencial do gás, que o botijão de 13 kg custava R$ 52,80 e caiu para R$38,41. Se todos os botijões licitados fossem consumidos gerará uma economia de R$ 604 mil.

Na questão da limpeza, Bernal explicou que desde janeiro 2008 a empresa Total prestava serviços ao município de Campo Grande e que seu contrato seguiria até 1º janeiro de 2013, porém sofreu uma renovação e um aditamento de 70% do valor passando R$ 7,2 milhões para R$ 11,8 milhões por ano.

O auditor da Secretaria da Saúde recomendou que o prefeito não levasse adiante esse contrato. A empresa soube que estavam investigando possíveis irregularidades no aditamento do contrato e pediu para parar de prestar serviços ao município e então teria ocorrido a licitação emergencial, em que três empresas se candidataram e a Mega Serv de Dourados saiu vencedora. O preço inicial pelos serviçoes era de 990 mil por mês e foi contratado por R$775, que resultou numa economia semestral de R$ 2,5 milhões.

Bernal mostrou o documento do aditamento do contrato com a Total Serviços que consta assinatura do ex-vice-prefeito Edil Albuquerque (PMDB) como o gestor municipal que autorizou a renovação do contrato com valores maiores.

O líder do prefeito na Câmara, vereador Alex do PT afirmou que irá pedir o afastamento do presidente da Comissão Processante porque teria dito logo ao assumir que o Bernal não terminaria o mandato, sendo parcial antes mesmo de todo processo legal, depois por conta do PMDB, partido do Edil ter se pronunciado novamente pela cassação e por último por ele ter assinado a prorrogação do contrato com Total Serviços, que teria sido beneficiada e depois cancelou o contrato, que foi alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito que investigava a inadimplência da Prefeitura com fornecedores.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS