O Ministério Público do Estado finalizou uma investigação sobre um esquema ilegal envolvendo a leitura de consumo de energia em Campo Grande. Um prestador de serviço de uma concessionária manipulava dados em troca de pagamentos. O caso começou com flagrante de dois suspeitos durante uma negociação. Segundo o MP, o funcionário recebia até R$ 8 mil por mês para diminuir o valor das contas de luz.
As investigações apontaram que 32 pessoas participaram do esquema, e 14 confessaram envolvimento. Os pagamentos, entre R$ 50 e R$ 1.300, eram feitos em dinheiro, refeições ou serviços. “Trata-se de um esquema de corrupção que causou prejuízo à empresa e rompeu com a legalidade nas relações de consumo”, explicou o promotor George Zarour Cezar.
Com base nas provas e na colaboração de alguns investigados, o Ministério Público propôs Acordos de Não Persecução Penal a 11 pessoas, com medidas como prestação de serviços à comunidade, pagamento em dinheiro e comparecimento a audiências. Quem não cumpriu as obrigações foi retirado da possibilidade de acordo.
Outros 23 investigados foram denunciados formalmente por crimes como corrupção e estelionato. O MP também pediu o pagamento de indenizações, perda de cargos públicos e suspensão de direitos políticos. Já 18 pessoas tiveram os inquéritos arquivados por falta de provas suficientes. “Seguimos firmes no combate à corrupção, sempre respeitando a legalidade e os direitos individuais”, afirmou o promotor.
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