O confinamento de bovinos teve nova alta de custos em abril, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). De acordo com os pesquisadores, o aumento foi impulsionado principalmente pelos maiores gastos diários com alimentação e operações, além da valorização do boi magro.
Apesar da elevação dos custos, as perspectivas de rentabilidade seguem positivas, conforme projeções do Cepea em parceria com a Tortuga/DSM. Para abates programados para agosto, considerando os custos de abril, a rentabilidade estimada é de 1,74%. Já para abates em julho, com base nos custos de março, a previsão é mais otimista, com rentabilidade de 4,34%.
Os dados reforçam que, mesmo diante da pressão sobre os custos, a atividade de confinamento segue atrativa, ainda que em menor escala frente aos meses anteriores.