Na manhã da última terça-feira (26), um bebê de dois meses morreu engasgado no bairro José Tavares, em Campo Grande. Segundo informações, a mãe percebeu a gravidade do caso e pediu ajuda aos vizinhos. Duas mulheres tentaram auxiliar, mas sem sucesso. A família ainda acionou o Samu e seguiu orientações por telefone, porém a demora no atendimento, cerca de 30 minutos, foi suficiente para a criança perder a vida. A suspeita é que o engasgo tenha sido causado por leite materno.
O episódio aconteceu justamente no dia em que o bebê completava dois meses de vida. Desesperada, a mãe relatou que tentou de todas as formas salvar o filho. O caso chamou atenção para os riscos de engasgamento em crianças pequenas, que segundo o Ministério da Saúde representam 94% dos casos de asfixia por esse motivo em menores de sete anos.
O Corpo de Bombeiros explicou que os efeitos do engasgo podem variar de falta de ar e desmaio até lesões na garganta, danos cerebrais e morte. Para alertar que está engasgada, a pessoa deve colocar as duas mãos entrelaçadas sobre o pescoço. Entre os fatores de risco em bebês estão deitar a criança logo após a mamada, sem ter arrotado, e oferecer líquidos na posição incorreta.
A corporação orienta que, em caso de engasgo, a primeira atitude seja acionar o 193. Se a vítima estiver consciente, deve-se estimular a tosse e, caso não resolva, aplicar a manobra de Heimlich, técnica que consiste em pressionar rapidamente a região abdominal para criar corrente de ar capaz de expulsar o corpo estranho. Em bebês e crianças, a prevenção inclui oferecer alimentos adequados à idade, supervisionar a alimentação e garantir a posição correta após cada refeição.
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