Campo Grande deve alcançar quase 150 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas até o próximo ano, segundo a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran). Estão previstos 18,62 km de novas vias exclusivas para ciclistas, distribuídos em diferentes regiões da Capital, o que elevará a malha cicloviária dos atuais 128 km para 146,62 km.
Entre os trechos que devem ser concluídos até 2026 estão as avenidas Tamandaré, Euler de Azevedo, Rodoviária, Senador Filinto Müller, Gabriel Spipe Calarge e George Chaia, além das ruas Iguatemi, Antônio Rahe, Anchieta, Carandá, Arica e Candelária. Somados, eles terão 11,47 km de extensão. Já na Avenida Nosso Senhor do Bonfim, serão mais 4,79 km de estrutura cicloviária.
Um terceiro pacote inclui a requalificação da Avenida Cônsul Assaf Trad, da Avenida Nelly Martins, do Parque Ecológico do Sóter e da Avenida Zulmira Borba, com 8,20 km revitalizados e mais 2,36 km implantados. “A Agetran trabalha continuamente para melhorar a mobilidade urbana, implementando tecnologias avançadas nas vias, sempre com foco na segurança viária”, declarou a autarquia em nota.
Para o motorista Marco Antônio Martins Pereira, de 54 anos, a expansão das ciclovias é também incentivo à saúde da população. “Elas são essenciais, não só para quem usa a bicicleta como meio de transporte, mas também para a segurança de todos no trânsito e para incentivar hábitos mais saudáveis”, disse. Já o arquiteto Ângelo Arruda defende que Campo Grande, a caminho de 1 milhão de habitantes, precisa ampliar o espaço destinado às bicicletas. “Não é tarefa fácil, mas é essencial para uma cidade plana e com sistema viário que permite essa implantação”, afirmou.
• • • • •
• REDES SOCIAIS •
• REPORTAR NEWS • |