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Cotidiano Segunda-feira, 15 de Agosto de 2011, 10:53 - A | A

Segunda-feira, 15 de Agosto de 2011, 10h:53 - A | A

Após ter contrato rasgado, empresa pede que negociações sejam retomadas

Valquíria Oriqui e Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Após romper contrato, empresa de ônibus se arrepende e pede que negociações sejam retomadas. “Alcancei o objetivo que era fazer com que eles mudassem de ideia sem aumentar a tarifa”, destacou Nelsinho ao ser questionado sobre a decisão da empresa em não romper com a prefeitura. A informação foi repassada na manhã desta segunda-feira (15) durante assinatura de ordem de serviço em Campo Grande.

Segundo o prefeito, constava no edital de liberação do dinheiro do PAC da mobilidade urbana uma cláusula que dizia que se as empresas se recusassem a oferecer o investimento necessária, a prefeitura poderia buscar outras alternativas dentro da regularidade.

As empresas têm até o final do mês de agosto para apresentar a proposta, pois o projeto deve ser apresentado em setembro. “Uma coisa não tem nada a ver com outra, o aumento da tarifa não tem nada a ver com o investimento do governo federal”, afirma Nelsinho ao apontar: “Eles tentaram esta proposta para ver se colava”.

O Projeto de Mobilidade Urbana prioriza o transporte coletivo urbano, sendo que estão previstos investimentos de R$ 20 milhões para construir cinco terminais; outros R$ 7,5 milhões para reforma de sete unidades; R$ 160 milhões para construção de 68,4 quilômetros de corredores de transporte coletivo; R$ 9,7 milhões para implantar 56 quilômetros de ciclovias; R$ 4,5 milhões para modernização do sistema de controle eletrônico; R$ 67,3 milhões para intervenções viárias; e R$ 9,5 milhões para estações de pré-embarque.

O Pró Transporte, com investimentos de R$ 58 milhões, tem como meta asfaltar 100% das linhas de ônibus da Capital, que vai beneficiar moradores de 30 bairros. Os recursos se destinam à implantação, recuperação e requalificação de vias exclusivas para veículos de transporte coletivo, terminais de grande e pequeno porte, pontos de conexão entre linhas, abrigos nos pontos de parada, obras de acessibilidade de pedestre e ciclistas às vias.

O programa é implementado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e sua viabilização foi conseguida no ano passado por Nelsinho em apresentações ao Conselho Monetário Nacional (CMN), que autorizou o empréstimo para execução da obra.
 

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