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Rural Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009, 16:29 - A | A

Sexta-feira, 23 de Janeiro de 2009, 16h:29 - A | A

Itália declara apoio ao Brasil para exportação de carne bovina

Da redação (LM)

Durante encontro entre o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Reinhold Stephanes, e o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, o representante do país europeu declarou suporte ao Brasil de modo que a União Europeia autorize as exportações de carne bovina e suína proveniente de Santa Catarina.

Ainda sobre a Itália, o país tem interesse na importação de bovinos machos jovens destinados à engorda. Na opinião do ministro, a abertura de um mercado como a Itália para animais vivos reforça o reconhecimento da qualidade e sanidade do rebanho nacional.

“Esse comércio será positivo para a imagem do Brasil e devemos não só apoiar, como trabalhar para que isso aconteça, o que servirá de referência para outros países”, opinou Stephanes. A escolha de Santa Catarina se baseia na exigência da União Européia de que a importação de animais vivos ocorra somente de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. O estado possui esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), desde maio de 2007. Em julho de 2008, Mato Grosso do Sul foi considerado área livre de aftosa com vacinação pela OIE.

Desde quarta-feira (21), dois fiscais técnicos do bloco econômico europeu estão em Mato Grosso do Sul para avaliar as condições sanitárias do Estado, permitindo a ampliação do mercado internacional para a carne sul-mato-grossense. Nesta sexta-feira (23), eles visitaram propriedades no município de Caracol, no sul do Estado.

O município de Caracol localiza-se na Zona de Alta Vigilância, que abrange 12 municípios em uma extensão de 12.284 km2 onde estão sendo monitorados 780.550 mil bovídeos, 35.168 ovinos e 2.478 caprinos. A ZAV engloba 5.801 propriedades rurais, sendo que 78 ficam em Caracol.

De acordo com a secretária de Estado de Produção, Tereza Cristina Corrêa da Costa, os técnicos seriam surpreendidos pelos trabalhos de identificação e imunização do rebanho. “Os técnicos vão levar um susto comparando o trabalho que viram no ano passado com o trabalho que verão neste ano. Boa parte da surpresa se deve aos resultados positivos alcançados com a GTA [Guia de Trânsito Animal] eletrônica, e o controle nos lacres dos caminhões transportadores”, explica Tereza.

Duas fazendas de MS já estão habilitadas a exportar carne bovina in natura para a Europa, sendo uma em Três Lagoas, e a outra em Campo Grande.(Mapa)

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