A secretária de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Côrrea da Costa Dias e o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), José Antônio Roldão reuniram-se com representantes do Banco do Brasil para discutir assuntos referentes a crédito rural. O principal objetivo da reunião foi o debate sobre a atuação direta na zona rural, para otimizar a aplicação do crédito para a agricultura familiar.
Durante a reunião que contou com a participação dos tecnicos da Agraer, Também foram discutidos o Canal Facilitador de Crédito (CFC), o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Centro Oeste (FCO), entre outros.
Segundo a secretária, existem políticas públicas de crédito excelentes desenvolvidas pelo Governo Federal, que precisam ser aplicadas corretamente, para efetivamente chegar ao destino. "O que percebemos é uma falta de informação muito grande no segmento produtivo quando o assunto é crédito. A informação precisa ser levada de forma mais otimizada à ponta”, comentou.
Tereza defendeu ainda, o estabelecimento de metas para aumentar a participação da agricultura familiar no acesso ao FCO. segundo ela, o FCO tem demonstrado ótimos resultados com a agricultura empresarial, mas a participação da agricultura familiar junto ao fundo ainda é mínima. Ela diz também que, este ano, vários municípios do Estado serão visitados, com o objetivo de estimular a participação, principalmente de agricultores familiares tradicionais, junto ao FCO.
O gerente de desenvolvimento sustentável do Banco do Brasil, Miguel Honório Fernandes, compartilha da mesma opinião de Tereza Cristina e acrescenta que, o acesso ao crédito precisa ser melhor trabalhado no Estado, principalmente junto à agricultura familiar. Ele afirmou que, de junho de 2008 até hoje, apenas R$ 38 milhões dos R$ 240 milhões do Pronaf destinado a MS nesta safra forma acessados.
Para o diretor da Agraer, Jose Antônio Roldão, a Agência precisa incentivar os técnicos a agilizar o volume de crédito aplicado no campo, para fazer com o crédito chegue de forma efetiva ao pequeno produtor em Mato Grosso do Sul. (Com informações da assessoria)