O governo do Estado reúne na próxima segunda-feira (24) representantes de todos os elos da cadeia produtiva do leite do Estado, prefeitos municipais, lideranças do agronegócio, técnicos e produtores – para apresentar os resultados do Programa Estadual Leite Forte. Lançado em 2012, por intermédio da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), o Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Pecuária Leiteira do Estado de Mato Grosso do Sul – Leite Forte foi instituído com o objetivo de qualificar e ampliar a produção de leite, feita em grande parte por pequenos produtores e de maneira informal no Estado.
Segundo o titular da Seprotur, secretário Paulo Engel, além de mostrar os números alcançados pelo programa, o evento visa apresentar as prospecções para o setor leiteiro nos próximos anos. “Nas últimas décadas, nó passamos de 30 mil para 70 mil pequenos produtores de leite no Estado. Desse total, cerca de 80% têm no leite a sua fonte principal de renda. Isso quer dizer que temos mais de 50 mil famílias neste setor. São cerca de 200 mil pessoas que dependem do leite para sua subsistência. Este é um segmento que merece todo o nosso respeito e empenho pelas questões econômica e social que representa”, declara.
Ainda durante o evento, o governador André Puccinelli e o secretário farão a entrega simbólica de mais 51 veículos que, em breve, serão utilizados na Coordenação e Assistência Técnica do Programa. “Com essa entrega do dia 24, totalizaremos mais de 130 veículos disponibilizados para o Leite Forte. Além disso, ao longo de 2014, já entregamos kits de irrigação, ordenhadeiras, resfriadores, notebooks, entre outros equipamentos destinados à execução do trabalho dentro do Programa”, afirma o secretário.
Sobre o Programa
Aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do leite nos estabelecimentos rurais do Estado, especialmente dos produtores da agricultura familiar, têm sido os grandes desafios impostos aos elos do segmento leiteiro. Para tanto, o Leite Forte foi desenvolvido pensando em todos os agentes envolvidos no processo: produtores de leite, os laticínios, o comércio, além dos fornecedores de insumos e equipamentos.
Para a execução do programa, a Seprotur firmou parceria com instituições para a otimização dos recursos públicos e privados, buscando possibilitar a integração de ações e atividades junto aos agentes da cadeia produtiva do leite e, dessa forma, unir esforços para melhor aplicação de recursos financeiros, humanos e materiais. Para implementação do Programa foi criada uma coordenação estadual, composta por diferentes núcleos - Técnico, de Projetos, de Dados e de Comunicação, que integram as ações dos agentes envolvidos na cadeia produtiva do leite, racionalizando a utilização de recursos diversos e maximizando a eficiência.
Leite Forte
O Leite Forte já investiu cerca de 40 milhões de reais para estruturar, dotar, capacitar, fomentar e transformar a cadeia produtiva do leite em Mato Grosso do Sul. Neste momento, o Programa já chega a 70 municípios, dos 79 existentes em Mato Grosso do Sul e cerca de 4.600 produtores do estado já se beneficiam das ações do programa.
Parceiros: Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural – AGRAER; Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal – IAGRO; Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos de MS – AGESUL; Agência Estadual de Metrologia de Mato Grosso do Sul – AEM-MS; Banco do Brasil – BB; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES; Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite – CSCPL; Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul – CEASA; Central Única dos Trabalhadores – CUT; conselho Estadual do Desenvolvimento Rural Sustentável de MS – CEDRS; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA; Federação da Agricultura e Pecuária de MS – FAMASUL; Federação da Agricultura Familiar de Mato Grosso do Sul – FAF-MS; Federação das Indústrias do Estado de MS – FIEMS; Federação dos Trabalhadores na Agricultura – FETAGRI; Fundação Banco do Brasil – FUNDAÇÃO BB; Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural – FUNAR; Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul – IMASUL; Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA; Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul – JUCEMS; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA; Ministério da Integração Nacional – MI Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS; Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no MS – OCB-MS; Secretaria de Estado de Educação – SED; Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia – SEMAC; Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social – SETAS; Serviço de Apoio a Pequena e Média Empresa de MS – SEBRAE; Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI; Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR; Sistema de Crédito Cooperativo Brasileiro – SICREDI; Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste – SUDECO; Universidade Católica Dom Bosco – UCDB; Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul – UEMS; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS.
