O prefeito de Dourados, Laerte Tetila, tende a deixar uma dívida contábil de R$ 120 milhões para o prefeito eleito Ari Artuzi (PDT). O valor é alto, mas é menor em relação a que Tetila encontrou em 2001: R$ 170 milhões. A informação é do secretário Municipal de Finanças, Luiz Seije Tada. A dívida contábil é calculada pela taxa Selic e, portanto, gera uma sangria mensal de R$ 1,2 milhão porque os juros estão maiores.
“Somente com o INSS são 80 milhões”, comentou, explicando que o valor da dívida é proveniente das gestões anteriores e que o prefeito Tetila deve deixar “pouca coisa para ser paga”, segundo o secretário, em relação aos oito anos do governo petista. “A Rodoviária foi paga na atual gestão”, afirmou. Tada disse que foram pagos mais de R$ 60 milhões de dívidas passadas.
Apesar da prefeitura não reconhecer uma outra dívida contraída na gestão de Humberto Teixeira, de R$ 2 milhões junto ao Banco Pontual e que em valores atualizados estaria na casa dos R$ 70 milhões, chegando a divulgar que a conta teria sido anulada, na realidade uma outra empresa credora comprou essa dívida e deverá cobrá-la no futuro.
O Banco Pontual foi absorvido pelo Banco Central e essa dívida em específico ficou para a Cobracom, do Rio Grande do Sul (Cobrança e Assessoria Comercial Ltda). (Com informações do Dourados News)