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Política Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015, 12:58 - A | A

Quarta-feira, 18 de Novembro de 2015, 12h:58 - A | A

Aumento da Tarifa de Ônibus

Tarifa de ônibus aumenta para R$3,25, e pega até os vereadores de surpresa

Parlamentares não aprovam a forma que Bernal tem conduzido suas decisões

Juliana Vilas Boas
Capital News

Deurico/Capital News

Na contramão da tarifa de ônibus

Com redução do preço do diesel, vereador pede tarifa mais barata

O aumento da tarifa do transporte coletivo urbano da Capital para R$ 3,25, foi divulgado na manhã desta quarta-feira (18), através  do Diário Oficial de Campo Grande, sem passar por consulta prévia na Câmara dos Vereadores.

A nova tarifa passará a valera partir de quinta-feira (19). Conforme o decreto número 12.746, o valor de R$ 3,25 é para as linhas convencionais. As executivas passarão a R$ 3,95.

Desta forma, a alta na passagem de ônibus é de 8,3%. Inicialmente, chegou-se a cogitar a tarifa em R$ 3,50, o que causou espanto aos usuários que não aprovam o aumento.

Os vereadores se mostraram irritados, por não terem sido consultados e alguns preferiram não comentar nada sobre o valor adotado, como o caso do vereador João Rocha (PSDB) que afirmou que como não foi consultado não tem como julgar.

“Não posso citar minha opinião sobre o valo adotado, pois não tive nenhuma consulta. A maneira do prefeito Alcides Bernal (PP) administrar é esta tomando decisões solitárias e ir se isolando, diferente do que eu entendo” afirmou João Rocha (PSDB).

O vereador Eduardo Cury (PTdoB), não estava sabendo sobre a publicação oficial do aumento da tarifa e preferiu deixar para comentar depois, mas adiantou que R$3,50 era exorbitante e que o valor de R$3,25 ele fará cálculos para se basear melhor no assunto.

O petista Ayrton Araujo defendeu a população dizendo que o valor é alto e quem mais sofre é a população. Ainda mencionou que a população está saturada, e cansada de tantos aumentos.

“ Nós temos que tomar uma atitude com este prefeito, que não nos consultar tem publicado diversos decretos. Lembrando que podemos revogá-los,” disse Ayrton Araujo (PT).

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