Tarifa de ônibus pode ter um reajuste de no máximo 5%, assim como de água e esgoto e do terminal rodoviário, em Campo Grande, de acordo com o decreto publicado nesta quarta-feira (29) no Diogrande. Em sua justificativa, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), levou em conta que ainda estamos sobrevivendo aos efeitos da pandemia da covid-19.
"Não vou acatar [reajuste] acima do índice da inflação. A inflação e o salário mínimo tiveram um ganho para o trabalhador comum, que é a grande maioria da nossa cidade, de 10.02, ora se eu quero a retomada econômica, se eu preciso dar para os mais vulneráveis uma condição de fôlego, após essa pandemia, nós fixamos qualquer reajuste em 50% do ganho que ele obteve, eu preservo o princípio da segurança jurídica dos contratos e do sim, ao trabalhador a margem de uma política fiscal justa e tributariamente adequada, por isso você que consome, por exemplo, água de um metro cúbico a 30 metros cúbicos, residem 80% dos usuários das águas guariroba, vai ter um aumento não de um R$ 1,30, como exigia a agência, mas sim de no máximo R$ 0,28 a R$0,30, na conta do campo-grandense. A tarifa de ônibus, a tarifa técnica determinada, chegou a um patamar de 5.20, e isso aceitando em até 5%, ela vai ter um reajuste de no máximo R$0,20. 'Porque isso?' justamente por uma política que dê ao assalariado condições de ter ganho na majoração do seu salário mínimo, pelo menos de 50%", informou Marquinhos em entrevista , ao programa Tribuna Livre, nesta quarta-feira (29).
Marquinhos ainda relatou que "a justiça social é a primeira virtude de um bom governo, considerando os danos extremamente gravosos, os efeitos da pandemia em todos os setores da sociedade, considerando a perversa crime econômica um espiral inflacionário que atinge principalmente os mais vulneráveis, considerando a prevalência do interesse social, sobre quaisquer injeções econômicas e sociais, considerando quaisquer obrigações legais e moral de um poder público não penalizar o mais pobre, considerando que um política no fiscal justa não pode ignorar a realidade do país, está saindo um decreto agora pela manhã, no Diário oficial que limita qualquer reajuste de concessionárias em até 5%".
A Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg) deve realizar uma publicação com os novos valores, para a nova tarifa começar a valer.