A piscicultura em Mato Grosso do Sul vive um período de forte expansão. O setor deve encerrar o ano com 50 mil toneladas de pescado, resultado de programas de incentivo e investimentos públicos. “As mudanças trouxeram novas oportunidades e estimularam o crescimento sustentável”, comenta Cinthia Baur, coordenadora do Programa Peixe Vida, que já contabiliza mais de 10 mil viveiros e 2.400 tanques-rede em operação.
Durante o 1º Dia de Campo de Peixes Nativos, realizado na última sexta-feira (07) em Terenos, o clima é de otimismo. O evento reúne produtores, técnicos e representantes de instituições ligadas ao setor aquícola. “Essa parceria entre governo e produtores é o motor que faz a piscicultura avançar”, afirma Rogério Beretta, secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável, que destaca o foco na sustentabilidade e na competitividade da cadeia produtiva.
Produtores também reconhecem as melhorias recentes, tanto na infraestrutura quanto na tributação. “Produzo aqui há 37 anos e posso dizer que a pavimentação das estradas e a redução do imposto fizeram toda diferença”, conta Simão Brun, diretor do Projeto Pacu. Segundo ele, as mudanças possibilitaram vender para outros estados, como São Paulo, Minas Gerais e Goiás, aumentando a renda e o alcance do produto sul-mato-grossense.
Com o Peixe Vida e o Propeixe, o governo estadual oferece isenção de ICMS e créditos fiscais que reduzem a carga tributária a cerca de 1%, além de apoio técnico e logístico. “Nosso objetivo é fortalecer o produtor e garantir que Mato Grosso do Sul siga como referência nacional em piscicultura”, reforça Beretta. Com incentivos e cooperação, o Estado consolida um novo ciclo de prosperidade na produção de peixes.
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