Secretário de infraestrutura, Eduardo Riedel, disse que o antigo desentendimento entre a Prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado foi resolvido. "Absolutamente fundamental e é totalmente superado e a gente entende essas divergências que ocorrem em um momento. O prefeito Marquinhos ta olhando Campo Grande, tem por dever obrigação com isso, e nós respeitamos muito isso, ele tem defendido o município de Campo Grande”, relatou durante entrevista nesta terça-feira (29) no Programa Tribuna Livre, da Capital FM.
Riedel ainda completa dizendo que ‘nunca tivemos lockdown no Estado’. “Agora nós temos que enxergar o conjunto do estado, a gente tem que encher as ações e o impacto em 100% da população do Mato Grosso do Sul, essa discussão específica do Prosseguir, tinha gente que que advoga o lockdown, não nunca tivemos o lockdown no Estado, não momento mais crítico, com 60 mortes por dia, uma barbaridade, falta de leitos, ausência de leitos para atender as pessoas, nós conseguimos restringir e aí a divergência naquele momento, de uma maneira a impactar nessa fila no curto prazo e deu resultado”.
Em relação ao combate à pandemia o secretário relata que “eu acho que ouvindo a gente aprende, discute e aprendemos com a pandemia também. Como atacar as festas clandestinas, essas aglomerações, muitas vezes irresponsáveis que existe, mas quem tá no restaurante com o protocolo de biossegurança em todas as áreas [...] o setor privado que tem um papel gigante na estruturação dos protocolos de biossegurança em todas as áreas e isso foi extremamente importante, temos que valorizar mais isso e deixar aquele que é legalizado dentro do processo trabalhar de maneira mais tranquila com protocolos e fiscalizar isso. Então acho que isso é uma aprendizado conjunto não tem nenhum mal estar, absolutamente superado, tem gente que às vezes politiza a situação, mas não é o caso”.
Riedel ainda completa relatando do caso das 150 mil doses destinadas para 13 municípios da Fronteira. “Nós só estamos recebendo mais 150 mil doses porque houve um pedido do governador, do secretário Geraldo para o ministro em função da situação da Fronteira do ir e vir das pessoas que tem dupla nacionalidade que entram no território naquela região se não fosse isso, não viriam esse excedente de vacina. Se é melhor ter esse excedente em 13 municípios e liberar o restante do Estado, para vacinar mais do que procurar dividir para todo mundo algo que a gente não teria. Então foi envolvimento da bancada federal, deputado Fábio Trad, senador Nelsinho, todos os deputados federais e os senadores se envolveram busca e conseguimos, então a gente tem que trabalhar unido [...] nos sempre evitamos a judicialização, quando você transforma a decisão para a caneta de um juiz, você não pode partir do pressuposto que ele tenha todos os elementos diante do desconhecido que é a pandemia, e aí você está transferindo a responsabilidade, então acho que a gente conseguiu caminhar esse tempo todo dialogando, as vezes de maneira mais dura, mas tensa, mas fazendo aquilo que a ciência preconizava e tinha que ser feito”, finaliza