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Política Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013, 11:18 - A | A

Sexta-feira, 20 de Setembro de 2013, 11h:18 - A | A

Gestores e ex-gestores do Hospital do Câncer fazem acareação na Câmara nesta sexta

Gabriel Kabad e Samira Ayub - Capital News (www.capitalnews.com.br)

A acareação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde entre presidentes e ex-presidentes do Hospital do Câncer começou às 9h17 desta sexta-feira (20) na Câmara Municipal de Campo Grande, e o presidente da CPI, vereador Flávio César (PT do B), disse que serão esclarecidos alguns pontos divergentes nas oitivas. Entre os presentes estavam o ex-presidente do conselho curador do hospital, Felipe Terraza, o ex-diretor da unidade, Blener Zam, o ex-presidente do hospital, Adalberto Siufi, o atual presidente Jeferson Baggio, e o presidente do conselho curador Carlos Coimbra.

César começou questionando Zam quanto ao contrato com a Mafra, distribuidora de medicamentos, que foi assinado somente por ele, preconizando o estatuto do hospital que requer pelo menos mais dois membros assinando o documento. “Assinei sozinho. Mesmo sendo o valor alto na época, fiz o contrato, pois estava preocupado com a qualidade dos medicamentos.”

O vereador Alex do PT apontou que o valor do contrato era de R$ 200 mil. O ex-diretor mudou a resposta e disse que os descontos de 15% oferecidos pela empresa era somente na entrega de medicamentos de primeira linha, divergindo com o que falou anteriormente, que eram com todos.

Coimbra e Siufi

Carlos Coimbra disse que assim que a nova direção assumiu, o contrato com a distribuidora Mafra foi rescindido, e o hospital implantou uma plataforma de compra, mesma da utilizada pelo Hospital de Barretos, e conseguiram economizar R$ 360 mil.

Outro ponto é a empresa de exames Refix, que não tinha sede e funcionava na casa de uma família, e que faturou R$ 2,240 milhões em um ano. Siufi argumentou que a Refix tinha disponibilidade de 24h, e que o tomógrafo “era antigo, mas solucionava”. Esse contrato também foi rescindido pela atual administração.

Já a NeoRad, de propriedade de Siufi, questionaram o porquê dos ganhos serem 70% acima da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), e Siufi explicou o motivo do acréscimo.
 

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