A candidata a vice-presidente pela chapa composta por Geraldo Alckmin como presidente, Ana Amélia Lemos (PP), veio até Campo Grande nesta segunda-feira (10). Antes de um ato político - em apoio o candidato à reeleição pelo Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja - a senadora concedeu uma coletiva à imprensa e falou sobre igualdade de gêneros, agronegócio e reservas indígenas.
A candidata a vice atendeu os jornalistas em um salão reservado. Sobre o agronegócio, ela entende que o estado precisa fomentar a produção de cana, assim como acontece em São Paulo e, consequentemente, a geração de bioenergia com o bagaço da cana.
“Em São Paulo, o Geraldo quando foi governador, incentivou o setor isentando o setor de boa parte do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), pois ele vinha atravessando dificuldades devido a crise econômica que assola nosso país. Portanto, é com medidas como essa que podemos estimular o agronegócio”, explicou.
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Sendo mulher e política, ela foi questionada sobre a equidade de gêneros entre homens e mulheres, já que dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que elas ganham até 22,5% menos do que eles exercendo as mesmas funções. Ana Amélia reconhece essa desigualdade, no entanto, questionada sobre quais políticas públicas para mudar esse quadro, ela respondeu que isso não cabe a tutela do Estado.
“Temos bons exemplos no serviço público onde mulheres ocupam cargos de destaques, como a presidente do STF (Superior Tribunal Federal), Cármen Lúcia. No entanto, não cabe ao Estado tutelar essa desigualdade no setor privado, pois vivemos em uma democracia e as empresas privadas são livres para adotarem da forma que quiserem suas políticas salariais. Portanto, essa diferença só irá diminuir se a sociedade tomar consciência que estamos no século 21 e esse tipo de prática já não pode mais existir”, projetou.
Uma demanda grande dos agricultores familiares do Mato Grosso do Sul é a falta de políticas públicas voltadas para o setor. Questionada pela reportagem se existe em seu plano de governo diretrizes que beneficiem esse setor, a senadora argumentou que, caso a sua chapa seja eleita, um do seus focos é ampliar o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento a Agricultura Familiar).
“Esse programa, criado no governo Fernando Henrique Cardoso, é um instrumento que excelente para desenvolver pequenos agricultores. Além do incentivo ao crédito, nossa intenção é trazer junto a ele a tecnologia, pois o maior problema do campo hoje é o êxodo rural. O jovem não se sente atraído em trabalhar na propriedade da família e, consequentemente, migra para cidade. Porém é compreensivo, pois em algumas regiões não temos luz e internet, que são serviços básicos. Ou seja, levando até eles tecnologia agrícola e estrutura, fomentamos a vontade de desenvolver a agricultura familiar”, revelou.
Outra questão abordada pelos jornalistas e que se tornou uma problemática no estado é a questão das demarcações das reservas indígenas. A candidata falou que esse tipo de estudo deve ser feito com muito cuidado, pois às vezes existem “discrepâncias” nas limitações das áreas.
“Existem diversos exemplos onde geólogos e historiadores desmistificar a questão de algumas localidades. Aquelas que são locais de preservação e da cultura dos índios de verdade, devem ser sejam preservadas, porém com muito estudo para que não ocorram erros. Em relação ao conflito entre indígenas e agricultores, devemos abrir porta de diálogo entre as parte envolvidas. O Geraldo fez isso em São Paulo, mais especificamente no Pontal do Paranapanema, onde o conflito agrário era intenso. No entanto, há muitos anos não temos notícia de nenhum ato de violência entre as partes envolvidas”, finalizou.