O primeiro membro para integrar a Comissão Processante instaurada agora há pouco na Câmara dos Vereadores para cassar o mandato do prefeito Alcides Bernal (PP) é o vereador Edil Abulquerque (PMDB), representando o bloco formado por seu partido, que dispõe de cinco políticos na Casa de Leis. Flávio César (PT do B) foi escolhido na sequência, entre o bloco formado pelos partidos compostos por três vereadores. E o último é Alceu Bueno (PSL), que representam as siglas com dois ou um vereador na Câmara.
Acontece que para a última vaga foi escolhido primeiro o vereador João Rocha (PSDB), que renunciou. Alegou que votou contra a instalação da comissão e não poderia a integrar. Depois, foi eleito o vereador Chocolate (PP), que renunciou. E enfim elegeu-se Cazuza (PP), que também renunciou. Ambos os últimos pelo mesmo motivo.
Bueno abriu mão da Comissão Parlamentar de Inquérito da Homex para integrar a comissão, e a vaga ficou com Edson Shimabukuro (PTB). E Rocha abriu mão do Plano Plurianual para ficar na comissão.
O interessante é que, enquanto o vereador Alex do PT, representante do prefeito na Câmara, literalmente cruzava os dedos para algum integrante de sua base compor a comissão, os três vereadores que foram eleitos primeiramente para a última vaga (todos aliados de Bernal) renunciaram.
*Matéria atualizada às 13h05